Biografia
Miguel Proença é um
artista de renome internacional, em permanente evidência no meio musical.
Natural
de Quarai, Rio Grande do Sul, e radicado no Rio de Janeiro, Miguel Proença já
atuou em todos os Estados brasileiros e diversos países da Europa, Ásia e
Américas, nas mais importantes salas de concerto tais com: Em Londres no Queen
Elizabeth Hall e Wigmore Hall, Salle Gaveau em Paris e Carnegie hall em Nova York.
Doutor em Música pela Escola Superior de
Música de Hannover - Alemanha, fez parte do corpo docente do Instituto de Artes
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ e, de 1997 a 2002,
exerceu o cargo de professor convidado da Universidade de Música de Karlsruhe,
Alemanha. Ministrou Master Class em Tóquio convidado
pela PTNA, na Alemanha em Frankfurt, Manheinn e na Itália.
Como
camerísta tocou em duos com Salvatore Accardo, Jean-Pierre Rampal,
Leonard Rose, Paul Tortelier, Arto
Noras, Janos Starker,
Raphael Oleg, e a cantora Maria Lucia Godoy.
Sua
discografia, inclui mais de 30 gravações, entre elas autores eruditos
brasileiros, em um trabalho de pesquisa e valorização do nosso acervo musical.
No exterior, gravou para os selos Vox Classics, peças
de Chopin e Schubert e para a M.A Music International,
música brasileira . Em 2006, juntamente com a atriz e
cantora Bibi Ferreira, lançou o disco “Tango”, pelo Selo brasileiro, Biscoito
Fino, escolhido no Prêmio TIM de Música Brasileira, como “Melhor Disco de
Língua Estrangeira”.
Tem participado do júri
de diversos concursos internacionais de piano como 1º Piano World Master, em
Paris e Nice (França), Gina Bachauer, em Salt Lake
City (EUA), Cidade de Senigallia (Itália), José Iturbe, em Jaén (Espanha), Vianna da Motta, Lisboa
(Portugal), Tchaikowsky em Sendai (no Japão).
Em 2005 deu
inicio ao projeto “Piano Brasil”, uma grande turnê que levou a música clássica
brasileira, a 25 cidades do norte ao sul do Brasil. Devido ao grande sucesso
deste empreendimento, a turnê foi repetida em mais 06 edições, até 2016.
Sua
atuação acadêmica como consultor da CAPES, levou a Instituição a realizar o
projeto INSTRUMENTISTAS- APARTES, que teve como ênfase a concessão de bolsas de
estudos para artistas e estudantes brasileiros, dentro e fora do país, e a
realização de master classes com
professores de renome internacional nas universidades brasileiras. Na cidade de
Nova Friburgo no Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Secretaria de
Cultura, seu projeto “Cantando Villa-Lobos”, reuniu mais de 10.000 crianças que
desfilaram na cidade, preparadas por suas escolas, cantando obras do
compositor.
Criou o projeto UERJ Clássica, série semanal
de concertos no Campus da Universidade.
Exerceu os
cargos de Presidente da Funarte em 2019; Diretor da Sala Cecília Meireles de
1984 a 1987, voltando ao cargo em 2018 até 2019; Secretário Municipal de
Cultura do Rio de Janeiro, entre 1983 e 1988; Diretor da Escola de Música
Villa-Lobos; Diretor artístico do Teatro do SESI-RS, durante dez anos.
Entre as suas inúmeras
condecorações e reconhecimento do seu trabalho para a cultura, Miguel Proença
recebeu: A “Ordem do Rio
Branco” no grau de comendador, concedida pelo
Governo Brasileiro. O título de “Cidadão Cultural de Kobe, da Prefeitura
de Kobe – Japão, (1991), “Prêmio Líderes e Vencedores”,
da Assembléia Legislativa do RS, “Prêmio
Destaque Mercosul” - MERCOSUL. “Cidadão
Honorário do Rio de Janeiro” (2015). “Prêmio APCA” (Associação dos Críticos de
Arte de São Paulo), como Melhor Pianista do Ano. (1989 e 1999). Em 2010,
gravou depoimento para a "Série Depoimentos para a Posteridade", a
pedido da Fundação Museu da Imagem e do Som.
Miguel
Proença é um artista Steinway e figura no “Wall of Fame“da Steinway&Sons
em Hamburgo, Alemanha, juntamente com os maiores pianistas de todos os tempos.
Criticas
“Muito a admirar
na interpretação dos Prelúdios de Chopin”.
“A sonoridade de
Miguel Proença tem vida...” Daily Telegraph (Londres)
“Domínio técnico e
belíssima sonoridade...” H. Schonberg (New York
Times)
“ Um poeta ao piano...” Edino
Krieger, Jornal do Brasil (Rio de Janeiro)
“...Um verdadeiro
banho de música.”
Luiz Paulo Horta –
O Globo (Rio de Janeiro) 23/05/2005